sexta-feira, 25 de março de 2016

Síndrome do Túnel do carpo

Patologia mais comum em mulheres na faixa etária partir dos 40 anos , principalmente naquelas portadoras de Diabetes Melitus, Hipotiroidismo e Doenças inflamatórias. Podemos encontraram essa patologia relacionada aos movimentos repetitivos como LER e nas gestantes e lactantes. Outras patologias que estão  relacionadas são: Dedos em gatilho e Tenossinovites De Quervain. Essa patologia tem como sinais clínicos parestesias nos dedos polegar, indicador, médio e metade do dedo anular, principalmente noturna associado a perda de força nas fases mais avançadas. O diagnóstico é clínico tendo como testes positivos Tinel, Phalem e Durkan. O exame complementar com maior sensibilidade é a ENMG( Eletroneuromiografia) porém em alguns casos podemos encontrar falsos negativos  e por isso nos baseamos principalmente no exame físico para fechar o diagnóstico. O tratamento da STC ( Síndrome do Túnel do carpo) dependendo de seu estágio de acometimento podem iniciar desde uma imobilização, Fisioterapia e infiltrações  com corticoide e, nos casos sem sucesso com o tratamento conservador há necessidade do tratamento cirúrgico por técnicas aberta ou mini open( Endoscopicas) que dependem da escolha do cirurgião e do paciente.

sábado, 5 de setembro de 2015

Doença de Kienbock

Patologia ainda de causa desconhecida que acometem mais homens do que mulheres na faixa etária dos 20 a 40 anos. A doença de Kienbock é a parada súbita de aporte sanguíneo para o osso semilunar levando a necrose do mesmo. Existem fatores intrínsecos e extrínsecos que podem estar relacionados ao aparecimento da  doença como:
1)Atividades que levam a movimentos repetitivos vibratórios  do punho.
2)Anemia falciforme
3) Formato do semilunar e sua vascularização.
4) Ulna minus
Seu tratamento esta relacionado ao tipo de ulna e estágio da doença. Sua  classificação é dada por Lichman. O tipo 1 - só visualizado na RNM e/ou Cintilografia óssea; Tipo 2- Rx com semilunar branco. Tipo 3: Rx com o semilunar em fragmentação, sendo o 3A sem instabilidade carpal e o 3B com instabilidade carpal pela migração do captato proximamente e Tipo 4: Rx já com semilunar reduzido de tamanho e artrose carpal.
Seguem algumas fotos do tratamento de um paciente no estágio 3A associado a  ulna neutra, onde  optamos pelo encurtamento do captato e enxerto vascularizado do 4º e 5º compartimento dos extensores do punho.


domingo, 8 de março de 2015

FRATURA DE 1/3 DISTAL DE RÁDIO

As fraturas do 1/3 distal do rádio são bimodais, ou seja, em jovens ou mulheres idosas. Nos jovem mais comum são os acidentes automobilísticos e nos idosos  as quedas do mesmo nível com trauma indireto com o punho nos ossos osteoporóticos. O tratamento leva em consideração  a idade, qualidade óssea,  tipos de fraturas, desvios secundários e lesões associadas. Atualmente as indicações cirúrgicas levam em consideração os critérios de instabilidades de LAFONTEIN que são:
1) Idade acima de 60 anos
2) Cominuicão dorsal
3) Angulacão dorsal maior que 20 graus
4) Fratura da estiloide ulnar
5) Fratura intra-articular
Dois critérios ou mais a fratura é considerada instável necessitando de tratamento cirúrgico que vai variar desde a redução incruenta  com fixação com fios e gesso até as reduções cruentas com placa e parafusos. A escolha do método dependerá do tipo de fratura, ou seja, a personalidade da mesma. Segue alguns métodos de tratamento:


sábado, 7 de março de 2015

Tumor em polegar













Lesão de ponta de dedo

A maioria das lesões de ponta de dedo são mais comuns por esmagamento pela porta do carro levando a lesão da polpa digital podendo gerrar fratura da falange distal e lesão do leito ungueal. O objetivo do cirurgião de mão é sempre preservar o máximo a estética e principalmente a função desses dedos. Geralmente esses se reabilitam entre 3 a 6 meses de lesão.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Dedo em gatilho



Patologia comum em pacientes diabéticos a partir dos 40 a 60  anos e também trabalhadores que utilizam bastante as mãos. Muito comum também encontrar associado essa patologia as outras patologias como Síndrome do Túnel do Carpo e Tenossinovite De Quervain. É Classificado em Estágios, iniciando pelo estágio 0- Dor  e crepitação em polia de A1; estagio 1- Dor e  travamentos esporádicos; estagio 2- Dor com travamento frequentes porém o próprio paciente desfaz o Gatilho e estágio 3- Dor e travamento do dedo sendo necessário desfazer o gatilho com ajuda da outra mão e estágio 04- Quando paciente mantém dedo travado e não reverte ou não consegue mais dobrar o dedo. Seu tratamento inicial sempre é conservador nos estágios 0,1 e 2, porém o tratamento cirúrgico não esta descartado nos casos falhos do tratamento conservador  e já nos estágios 3 e 4. Dentro do Tratamento conservador existe espaço para a infiltracões e imobilizações. O Tratamento cirúrgico é o tratamento mais eficaz e é feito com anestesia local com abertura da polia de A1 e tenólise, procedimento que dura 10 min e geralmente paciente é liberado no mesmo dia para casa.

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